A reconstrução do Museu Nacional/UFRJ avança com a conclusão de serviços essenciais à preservação deste patrimônio brasileiro: a higienização e a proteção de elementos ornamentais e artísticos que resistiram ao incêndio de 2018. Com a adequada proteção dos ornatos, o Paço de São Cristóvão está pronto para receber as obras de restauração das suas fachadas e coberturas.
Foram seis meses de trabalho especializado, envolvendo cerca de 50 profissionais, incluindo consultores, arquitetos e restauradores dedicados à conservação de ornatos de salas históricas do Paço; da escadaria monumental de mármore; de pisos e pinturas murais; e do ‘Bendegó’, maior meteorito já encontrado no Brasil. Fontes, guirlandas, bancos e tronos localizados em um outro espaço de grande valor histórico, o Jardim das Princesas, também receberam os serviços.
O trabalho executado pela Construtora Biapó, vencedora de licitação coordenada pela UNESCO, resultou ainda na feitura de 45 moldes de ornamentos escultóricos e 75 perfis/modelos para reprodução de frisos, sancas, cimalhas e molduras de 29 ambientes do palácio. Os produtos gerados vão servir de subsídios para o desenvolvimento dos projetos de arquitetura, restauro e complementares.
Essa é mais uma ação do Projeto Museu Nacional Vive, uma cooperação técnica entre UFRJ, UNESCO e Instituto Cultural Vale. A iniciativa conta com patrocínio platina do BNDES, Bradesco e Vale; apoio do Ministério da Educação (MEC), Bancada Federal do Rio de Janeiro, Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e do Governo Federal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura.
Para mais informações, acesse: museunacionalvive.org.br