Esta mostra foi uma remontagem da exposição “Da Gênese ao Apocalipse”, que estava em cartaz no Palácio de São Cristóvão no momento do incêndio. Sua realização foi possível devido ao resgate de todos os meteoritos da coleção dos escombros do edifício e a outros materiais que não foram atingidos pelo fogo, como um painel com informações relacionadas ao Meteorito Bendegó, exibindo no total 39 itens do acervo do Museu Nacional.
A exposição “Ressurgindo das Cinzas” abordou diferentes temas como a formação e evolução do Universo, desde o Big Bang até a formação do sistema solar; as similaridades e diferenças entre os minerais formados sob diferentes condições, tanto na Terra como no espaço; as diversas formas que os minerais e meteoritos foram e ainda são cultuados por diferentes civilizações, como é o caso da rocha de Caaba, situada em Meca, Arábia Saudita, considerada sagrada para os islâmicos; a influência do domínio dos minerais na evolução humana, seus usos em diferentes períodos como na Idade da Pedra Lascada e Idade da Pedra Polida, além do uso do ferro meteorítico, o domínio da produção do ferro pela siderurgia, a utilização de combustíveis fósseis e o uso do silício na indústria de eletrônicos; informações sobre os principais vulcões e terremotos, que ocasionaram grandes catástrofes, e também relacioná-los à formação de tsunamis; a apresentação de alguns meteoritos da coleção do Museu Nacional, metálicos e rochosos, além de itens minerais que foram formados devido a queda de meteoritos, com destaque para aqueles que estão em território brasileiro; os processos do surgimento da vida na Terra e de extinções, com ênfase queda de um grande meteorito, evento catastrófico que levou à extinção da maioria dos dinossauros; e por fim teorias e profecias que envolvem o ano de 2012 relacionada ao fim dos tempos.
A exposição foi encerrada em março de 2020 por conta das medidas de distanciamento social tomadas devido a Pandemia do COVID-19, tendo como público estimado cerca de 2.200 pessoas.